quinta-feira, 5 de março de 2009

Dia Internacional da Mulher


Texto escrito para o site e jornal interno do Hospital Divina Providência


No Dia 8 de março de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho (que era de 16 horas), equiparação de salários com os homens e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. A manifestação foi reprimida com total violência e 130 tecelãs morreram.
No ano de 1975 a ONU (Organização das Nações Unidas) oficializou o dia 8 de março como o Dia Internacional da Mulher. Porém a data não foi criada apenas para ser uma comemoração e sim para discutir o papel da mulher na sociedade atual, diminuir o preconceito e a desvalorização da mulher no marcado de trabalho.

No Hospital Divina Providência as mulheres são maioria e ocupam diversos cargos, inclusive os que até pouco tempo eram ocupados somente por homens. Por isso, em homenagem as funcionárias mulheres do Hospital retratamos nesta matéria um pouco da vida e das opiniões de três delas.

Um mercado sem preconceitos
A técnica em eletrônica, Sibere Luceiro Crizel, comprova que as mulheres estão cada vez mais ocupando cargos que antigamente eram ocupados apenas por homens. Sibere faz parte do Setor de Manutenção, no qual é responsável pela conservação dos equipamentos do Centro Cirúrgico.
Natural de Pelotas, Sibere saiu do interior em busca de melhores oportunidades de emprego. Começou trabalhando em uma empresa que prestava manutenção em equipamentos hospitalares, a partir de então surgiu a curiosidade de trabalhar no Divina. “Achei que trabalhando dentro de um hospital ampliaria meus conhecimentos na área”, comenta a técnica em eletrônica.
Sibere também conta que quando entrou no hospital foi muito bem recebida pelos colegas homens. “Quando preciso de força física os guris me ajudam”, conclui ela.

Os muitos afazeres da mulher moderna
A nutricionista do Hospital, Veridiana Maffassiolli, acha que as mulheres têm muito para comemorar neste 8 de março, principalmente pelo fato de estarem, finalmente, inseridas por completo no mercado de trabalho. Porém Veridiana também acha que a mulher moderna está muito mais atarefada. “Os antigos afazeres, como cuidar da casa e dos filhos, continuam sendo de responsabilidade das mulheres, porém agora elas também trabalham fora”, afirma a nutricionista. Quando indagada sobre ser mãe Veridiana complementa: “Tenho medo de ser mãe por conta da minha profissão, mas mesmo assim é um sonho que quero realizar”.
Mesmo sendo uma mulher muito bonita, Veridiana diz que a personalidade da mulher é muito mais importante do que sua beleza física e acha que ser valorizada apenas pelos atributos físicos é coisa do passado.

O gosto pelo belo
Na opinião da irmã Leonora Welter todo dia é dia para se comemorar o dia da mulher. “Ser mulher é maravilhoso”, destaca.
A irmã é a principal responsável por deixar o Hospital bonito e agradável para os pacientes e funcionários. “Coordeno desde a jardinagem até as cores das paredes do hospital”, afirma ela. Com muita energia e bom humor ela ainda acrescenta: “Tenho gosto pelas coisas belas”.
Irmã Leonora começou a pintar quadros em 1984 e até hoje pintar é seu passa-tempo preferido. Muitos de seus quadros encontram-se nas paredes do Hospital, deixando os ambientes bem mais aconchegantes. E quando indagada sobre de onde vem toda sua energia, a irmã conclui: “Gostar do que se faz é primordial”.












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