domingo, 23 de novembro de 2008

Doidas


"Toda mulher é doida. Impossível não ser. A gente nasce com um dispositivo interno que nos informa desde cedo que, sem amor, a vida não vale a pena ser vivida, e dá-lhe usar nosso poder de sedução para encontrar 'the big one', aquele que será inteligente, másculo, se importará com nossos sentimentos e não nos deixará na mão jamais... Uma tarefa que dá para ocupar uma vida, não é mesmo?

Eu só conheço mulher louca. Pense em qualquer uma que você conhece e me diga se ela não tem ao menos três dessas qualificações: exagerada, dramática, verboprrágica, maníaca, fantasiosa, apaixonada, delirante. Pois então. Também é louca. E fascinante.

Viver até a Última Gota. Só as cansadas é que se recusam a levantar da cadeira para ver quem está chamando lá fora. E santa, fica combinado, que não existe. Uma mulher que só reze, que tenha desistido dos prazeres da inquietude, que não deseje mais nada?você vai concordar comigo: só sendo louca de pedra."


Concordo plenamente com os versos acima. Somos todas doidas, loucas, insanas.

Martha Medeiros (sensibilidade que só uma doida poderia descrever) - Doidas e Santas.


quarta-feira, 12 de novembro de 2008

hahahah


Acabei de ler uma notícia, se é que se pode chamar de notícia, que uma gaúcha de 20 anos ganhou um concurso mundial de popos. Isso mesmo, ela foi escolhida como a dona da BUNDA mais bonita do planeta!hahaha...Vergonhoso. Depois querem que o Brasil seja reconhecido por suas qualidades intelectuais! Mas como???
Eu não tenho nada contra a menina ganhar a vida com a bunda, sei que muitas na Voluntários da Pátria também fazem isso, mas virar manchete em capa de revista já é demais, é o cúmulo do supérfluo.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

A sociedade do Espetáculo


Hoje aconteceu a primeira transmissão em alta definição do Jornal do Almoço da RBS TV (RS), e eu estava lá. O dia estava escaldante, o sol à pino queimava a pele e fazia o suor escorrer pelo rosto, mas mesmo assim milhares de pessoas se aglomeravam para tentar enxergar o espetáculo.
Eu estava em um lugar, digamos assim, privilegiado, pois não precisava competir por um lugarzinho e nem me espremer no meio da multidão. Então eu pensava cá com os meus botões: por que toda essa gente está aqui, com esse calor de 30º graus? Será que eles não deveriam estar trabalhando, na escola ou em qualquer outro lugar? Hoje cheguei realmente a seguinte conclusão: Vivemos na Sociedade do Espetáculo. Eu concordo plenamente com as teorias de Guy Debord!
Muitas das pessoas que estavam na praça XV, hoje à tarde, nem sabiam o que significava todo aquele circo montado ao ar livre. Na verdade, grande parte delas nem vai ter acesso aos aparelhos digitais tão cedo. Eu também não sei o que vai mudar na minha vida após este dia, e olha que eu sou uma futura profissional da comunicação. Será que não é muita espetacularização para pouco caso?

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Juliana Job


Ahhh como é bom voltar pra casa cheia de livros!

Fiz o caminho da Feira do Livro até em casa agarrada nas minhas novas aquisições literárias, ficava sentindo a textura das páginas entre os dedos e inspirando aquele cheirinho de coisa nova. Uma delícia!
Chegando em casa distribui meus livros pela cama e fiquei analisando qual eu ia ler primeiro, e depois qual eu leria, e depois, e depois...
A Praça da Alfândega ganha um brilho novo no período da feira, até o cheiro fica diferente. As pessoas caminham de um lado para o outro freneticamente com um olhar curioso que percorre cada banquinha. Porto Alegre respira conhecimento nos dias de Feira do Livro.
A feira do Livro da capital gaúcha é uma das mais antigas do país, ocorre desde 1954. Foi idealizada pelo jornalista Say Marques, que tinha o seguinte lema: Se o povo não tem costume de ir à livrarias, vamos levar as livrarias até o povo.
O que mais me entusiasma na feira do livro é ver as crianças, algumas de tão pequenas ainda nem sabem falar, mas já gostam de ficar agarradas aos livros. As maiorsinhas escolhem os mais coloridos e com figuras bem grandonas e lêem tanto as letrinhas quanto os desenhos.
Ler é mesmo fascinante, conhecemos lugares, pessoas, teorias...tudo sem sair do lugar! E o melhor de tudo: imaginamos o que bem entendemos!